E como a matéria tem que se espiritualizar na exata proporção que o espírito tem que se materializar.

Projetistas fazem canais, arqueiros airam flechas, artífices modelam a madeira e o barro, o homem sábio modela-se a si mesmo. – Buda Gautama Sakyamuni

“Te Advirto, quem quer que sejas, Oh Tu que desejas sondar os Mistérios da Natureza. Como esperas encontrar outras excelências, se ignoras as excelências de tua própria casa? Em Ti está oculto o tesouro dos tesouros.

"Lembra-te que não é o que tu pensas que cria o que tu És. É o que tu És que criou o que tu pensas e que se afastou disso. Assim, portanto, a Vibração estava ligada à consciência mas do vosso ponto de vista: aquele da personalidade."

“Não acredite no que você ouviu;
Não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações;
Não acredite em algo porque é dito por muitos;
Não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos;
Não acredite em conjecturas;
Não acredite em algo como verdade por força do hábito;
Não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos.
Somente após a observação e análise, e quando for de acordo com a razão
e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então, aceite e viva para isso.”

Siddharta Gautama, o Buddha


Sim!...o tao sabe disso!
hipocrates sabia disso!
a homeopatia sabe disso!
não existe doenças e sim doentes!
uma pessoa so recebe um vírus...
quando o seu corpo ja esta pronto para recebe-lo!
ou seja,...
ja quebrou sua cadeia imunológica!
e assim é com qualquer patologia!
por isso!....
a unica cura verdadeira!...
é saber conservar o corpo dentro das leis que o regem!
Tomaz Aldano



“Nem mente, nem intelecto, nem ego, nem sentimento ..."
Só amor sabedoria.

Na verdade, é por focalizar-se mais e mais na luz que você atrai a escuridão e você terá que começar a lidar com ela num momento, pois ela é algo que torna você mais poderoso e mais
perigoso para as forças do mal.


12 de maio de 2012



A EMPRESA NA ERA DO SER - edit. Rocco - Anna Sharp - 





CAPÍTULO 1

NA ERA DO SER...

“O mecanicismo, com todas as suas implicações, retirou-se do esquema da ciência. O universo mecânico, no qual os objetos se empurram como jogadores numa partida de fute-bol, revelou-se tão ilusório quanto o antigo universo animista, no qual os deuses e as deusas empurravam os objetos à sua volta para satisfazer seus caprichos e extravagâncias”.

-Sir James Jeans

Estamos em meio a uma revolução científica e filosófica com a mesma intensidade da revolução renascentista contra o medievalismo.
Começamos nossa história como humanidade pela Era do Fazer, fazendo para sobreviver através da produção rural; o poder era detido pelos proprietários de terras. Esta Era durou aproximadamente sete mil anos. Infelizmente, até hoje ainda existem países que perduram nesta fase.
Enveredamos sem perceber na Era do Ter através da sociedade industrial, onde o trabalho era o valor predominante; fomos incentivados à produção, ao consumo e ao acúmulo de bens, mas ainda distantes da realização desejada. O poder foi transferido das terras para os proprietários das indústrias; a mão-de-obra foi pouco a pouco sendo substituída pelas máquinas automáticas, robôs e computadores, e o consumo cada vez mais incentivado, criando novos valores e um novo problema: o desemprego em massa. A Era do Ter durou apenas 200 anos.
A consciência de que as benesses do fazer e do ter não contribuíram como esperávamos para a evolução pessoal nem coletiva, nos levou a mais um movimento...
Estamos entrando na era da comunicação, da cooperação e do conhecimento: a Era do Ser. Um ser único, mais de acordo com as antigas tradições filosóficas, e hoje praticamente comprovado pela ciência. A globalização é um fato e o poder está novamente sendo transferido, desta vez para os produtores do abstrato como a criatividade, as idéias e os serviços. Valores antes relegados por serem tipicamente femininos como a esté-tica, a flexibilidade, a emotividade e a subjetividade, são incor-poradas à necessidade da sociedade pós-moderna.
Como cita Domenico de Masi na conferência O Amanhecer do Terceiro Milênio, “A sociedade pós-industrial não é feminina nem masculina, é andrógina, e as sociedades que ainda não perceberam a feminilização, são ainda sociedades bárbaras.”
Os sistemas agrícolas e industriais estão sendo repassados para os países menos desenvolvidos, como um grande favor, que vão absorvendo sem perceber a mão-de-obra e as máquinas ociosas das grandes potências.
Fritjof Capra diz-nos que “... é preciso ter consciência da teia da vida da qual fazemos parte, isolada e como um todo, e a mudança é um processo contínuo, já que tudo no universo é movimento”.
Por estes motivos, neste final de século, a preocupação das empresas de ponta (as pequenas teias) com as pessoas que dela fazem parte, o capital humano intelectual e criativo, está cada vez mais forte; é a gestão do invisível e do real.
Hoje a ciência nos demonstra que o que não podemos ver ou tocar é muito mais real do que tudo que podemos experimentar através de nossos sentidos, verdadeiros filtros criadores de ilusões.
Para a grande maioria de seres humanos do planeta, mais da metade da vida é consumida no trabalho; digo consumida porque ainda não aprenderam a desfrutar do trabalho...
No passado, havia apenas a preocupação da sobrevivên-cia, da manutenção de um posto ou da luta pelo poder; hoje felizmente, grande parte das corporações no mundo inteiro es-tão buscando soluções e mudanças profundas, incentivando a criatividade, ajudando as pessoas a encontrar e compreender o significado do que fazem, facilitando desta forma as relações e as conexões entre os segmentos de vários níveis. Operando em conjunto, perceberam que se tornaram mais produtivas, com seus funcionários colocando a energia da criatividade dirigida e do prazer, para não dizer do amor, naquilo que fazem.
É a gestão da energia, invisível aos olhos humanos, mas que permeia todas as nossas ações. É chegado o momento de inaugurarmos uma nova etapa, um salto quântico.
Sabemos que a medida do tempo é variável de acordo com a velocidade com que se deslocam os observadores. Sabemos que não existe intervalo entre mente e matéria, entre realidade mental e realidade externa, que uma é necessariamente extensão da outra e que tudo é um só Todo. Sabemos uma porção de coisas, mas será que praticamos o que sabemos em nosso cotidiano? Ou o que sabemos permanece em nosso intelecto como teoria, como um saber acadêmico ou como uma cultura inútil de conversas de salão?
Se não existe intervalo entre realidade mental e realidade externa, não teríamos que voltar nossa atenção, e focalizá-la para os nossos pensamentos reais (a origem de nossas emoções e ações)? Não seria o mundo que vivemos, individual e coletivo, fruto de nossa realidade interna, consciente ou inconscien-te? Será que paramos em algum momento para observar o nosso interior, onde reside a fonte da realidade material? Onde criamos nossos problemas, dificuldades e escassez?
Para o Ser, o tempo não existe e inconscientemente vivemos um momento em que a velocidade e a aceleração dos processos de comunicação, tecnológico e produtivo é um dos fatores preponderantes para aqueles que desejam se manifestar no terceiro milênio. É preciso a mesma velocidade na percepção das mudanças que se fazem imprescindíveis na gestão empresarial.
Corremos contra a velocidade da luz...
As empresas já estão sofrendo mudanças, impensáveis há apenas uma década atrás, de forma irreversível; a sofisticação tecnológica mostra uma realidade muito além de nossa fantasia.
Procurei ouvir as opiniões de diversos empresários criativos, grandes, médios e pequenos, que já estão praticando as mudanças que se fazem indispensáveis; mudanças em relação à responsabilidade com o todo; mudanças em relação à consciência; mudanças em direção ao Ser... A consciência da respon-sabilidade com quem está ao lado sem oportunidades, com o Social, começa a contagiar os nossos empresários.
A miséria os assustou...
Conversei com pessoas, despertas e envolvidas com o ser humano. Encontrei outras, profundamente adormecidas pela necessidade de consumo exarcebado. E outras mais, que despertavam para os novos tempos, e como recém- nascidos, olhavam em volta na busca de um modelo que os ensinasse a andar.
Neste livro, coloco a minha esperança de que outros líderes, que ainda dormem o sonho do poder individual da Era do Ter, ouçam sobre experiências diferentes, e despertem para a urgência da transformação em sua forma de conduzir; que os que abrem seus olhos para o mundo de escassez que criamos, encontrem exemplos de que é possível transformar.
O futuro tornou-se presente e nos pegou desprevenidos e despreparados para enfrentar uma nova maneira de viver. Temos que reinventar o nosso mundo hoje, e já o fazemos atrasados...
A Era do Ser já é hoje!

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