Mercado de alimentos saudáveis no Brasil cresce 82%
Estudo realizado pelo Instituto Euromonitor mostra que o mercado de alimentos saudáveis no Brasil saltou de US$ 8,5 bilhões em 2004 para US$ 15,5 bilhões em 2009, um crescimento total de 82% em cinco anos. O trabalho analisa as vendas no varejo dos segmentos diet e light; alimentos funcionais fortificados; orgânicos; os naturalmente saudáveis; e produtos específicos para intolerância a alimentos.
Ao encontro da demanda cada vez maior de consumidores por produtos e práticas saudáveis, a Naturaltech – 6ª Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde, que ocorre entre 20 e 23 de maio, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, espera atrair mais de 20 mil visitantes, entre profissionais e clientes finais.
Produtos com maiores qualidades nutricionais e de prevenção a doenças estão revigorando a indústria de alimentos, e os avanços científicos na área de saúde atraem investimentos mais volumosos de empresas de alimentos e de tecnologia alimentícia. Impulsionando a demanda, consumidores mais conscientes buscam opções que proporcionam melhor saúde, maior longevidade e que reduzam o risco de doenças crônicas.
Para empresas menores e novos empreendimentos, existem oportunidades em diversos níveis da cadeia produtiva, em novos segmentos e em nichos específicos de um mercado que, segundo projeção do Euromonitor, deve crescer outros 39% até 2014 e movimentar um total de US$ 21,5 bilhões no Brasil.
Num contexto em que a biodiversidade brasileira, com vocação natural para a indústria de alimentos e produtos naturais, tem o potencial para explorar ainda mais essa tendência, a Naturaltech se apresenta como grande palco de lançamentos, negócios e atualização profissional do setor.
Para a gerente de Negócios da Francal Feiras, Lucia Cristina de Buone, “os diversos estudos que existem sobre esse setor indicam que ele cresce acima do mercado convencional. Em geral, os fatores apontados como responsáveis por esse crescimento são o envelhecimento da população, que se torna cada vez mais afeita a produtos saudáveis; a consolidação de uma classe média com maior poder aquisitivo; aumento na incidência de doenças ligadas a maus hábitos de nutrição; e o avanço científico, com pesquisas mais significativas para estudar os benefícios de determinados alimentos à saúde”.
O estudo da Euromonitor ainda destaca o lançamento de marcas próprias de produtos saudáveis por grandes redes varejistas, as quais crescem e vão ganhando aos poucos o share antes exclusivo de multinacionais. E quanto à distribuição, o estudo aponta a expansão de lojas especializadas em produtos saudáveis nos grandes centros urbanos. Esses locais estão aproveitando a oportunidade para vender produtos e marcas não encontrados em outros pontos de venda e estão impactando o crescimento das pequenas e médias empresas do setor.
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